sexta-feira, 30 de abril de 2010

Clássicos: Dom Casmurro




            Dando início ao sub-tema dos livros clássicos, começo por aquele que considero o melhor de todos, “Dom Casmurro” de Machado de Assis. Acredito que a maioria das pessoas já leram este livro, já ouvi de alguns que considera-o chato, eu discordo totalmente. Não precisei lê-lo para o vestibular, este foi adotado na escola há dois anos pelo meu professor de Literatura. Depois de ter lido o mesmo, ainda assisti o seriado na Globo, “Capitu”, no qual deu vida as páginas que eu havia folheado.
            Para quem não leu, ou leu e não se recorda, vou tentar resumir a história, não lembro com detalhes, mas algo não escapou da memória.
            Dona Glória não conseguia engravidar, tentou várias vezes, mas não conseguia um resultado satisfatório, por ser muito religiosa, fez uma promessa a Deus: se conseguir engravidar, e este filho for homem, ela fará dele padre. És então que D. Glória consegue, nasce Bentinho, fruto de sua fé.
            Bentinho cresce, torna-se adolescente e apaixona-se por sua vizinha também jovem, Capitu, eles se aproximam cada vez mais. Á uma certa altura deste “relacionamento” um tanto infantil, a mãe de Bentinho informa-o que ele precisa ir ao Seminário, já que esta é uma promessa dela. Ele e Capitu não sabem o que fazer, não querem se separar, mas por insistência da mãe e por não ter outra saída, ele vai tornar-se padre, mas com a promessa a Capitu que conseguirá sair do Seminário o quanto antes.
            Pois bem, adiantamo-nos um pouco mais na história para que o post não fique imenso, como o próprio Bentinho diz no livro: “Pois sejamos felizes de uma vez, antes que o leitor pegue em si, morto de esperar, e vá espairecer a outra parte; casemo-nos”.
Bentinho sai do Seminário, um homem feito, praticamente, e reencontra Capitu, eles se casam. Assim como a mãe de Bentinho, o casal tenta por várias vezes gerar um filho, e depois de um certo tempo, surge Ezequiel, a maior perturbação da vida de Bentinho, já que o menino começa a ter as feições de Escobar, o seu melhor amigo, e é assim que ele começa a desconfiar de Capitu, acusando-a de adultério. Escobar é um bom nadador, mas por ironia, morre afogado, neste caso não se sabe ao fim do livro se houve mesmo ou não adultério da parte de Capitu, eles se separam, mas ela nada relata sobre o assunto. O próprio Bentinho pensa em matar o filho. Ezequiel cresce, torna-se homem e já não mora mais com os pais, que agora estão separados, ele retorna para rever o pai, e para Bentinho, o filho é idêntico a Escobar. Mas, Ezequiel em uma de suas viagens para estudar, acaba morrendo, e o Dom Casmurro (Bentinho) acaba sozinho na vida.

Esta foi uma tentativa de resumir “Dom Casmurro”, deixe aqui sua dica para o próximo clássico.

By: Briisa

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